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Saturday, November 13, 2004

O Metropolitano de Lisboa, Portugal...

Há muito que a maioria dos países desenvolvidos nomeadamente na Europa, compreendeu que um sistema de cobrança de bilhetes baseado na honestidade das pessoas não resulta, ou pelo menos, é mto ineficaz. De facto, tendo em conta que a probabilidade de se encontrar um fiscal no metro e de este aplicar uma coima sobre essa pessoa por não possuir bilhete é tão reduzida, torna-se do ponto de vista monetário compensatório viajar sem pagar bilhete. Mesmo que alguma dia a pessoa se veja obrigada a pagar uma multa, a médio-longo prazo esse valor é compensado com o dinheiro que pode ser poupado ao fim de meses a fio a viajar no metro sem pagar por isso.

Há não muito tempo, o metropolitano de Lisboa investiu uma grande quantia de dinheiro no sentido de corrigir essa situação através de uma conversão altamente embaraçosa para o quotidiano das pessoas que utilizam o metro, que consistia em substituir os interfaces de validação dos bilhetes por sistemas de portas cuja entrada para o metro só se torna possível (em teoria) se a condição do bilhete estar validado for satisfeita. Após todo o sacríficio necessário o sistema entrou em funcionamento mas depressa surgiram problemas...

Ou é porque há um interface que está avariado (e que em vez de ser fechado, mantém-se permanentemente aberto), ou é porque está tudo em manutenção, ou é por incompetência total mas a verdade é que não há dia em que seja qual for a estação de metro, não haja pelo menos um interface que dê livre acesso. O resultado é o mesmo que não existir nenhum interface de todo pois toda a gente termina por poder passar sem ter de pagar bilhete ou qualquer tipo de ginástica.

Esta situação já dura desde a criação do novo sistema (cerca de 4 anos) e além de não se ver nada que aponte para uma resolução do problema, tudo parece conformado com a situação actual...

Tanto trabalho... Tanto dinheiro... Tanta Tecnologia... Tanto sacríficio... para quê?

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