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Saturday, April 30, 2005

momento Zen: A redenção

A noite era a mesma, procuravamos o caminho para casa no carro depois de uma saída à noite sem nada demais para contar, até que Ricardo Rito iria redimir-se com um momento ímpar. Pára o carro em plena estrada numa avenida escura e sinuosa onde só se via praticamente o céu escura, encontra perdido por um canto um homem já com os seus 40's 50's e completamente alcoolizado com uma guitarra na mão e começa a debitar as notas da célebre "knocking on heavens door" a qual é acompanhada pelo homem (mais dó menos ré) e cantada por todos nós, ainda dentro do carro.

Era a coisa mais normal do Mundo estar-se ali com aquele desconhecido, sem mais nem menos, às 4 e meia da manhã, a cantar aos céus Guns N Roses mas tava-se bem e por isso o "Ricky" continuou a divagar chegando até a cantar a letra do "atirei o pau ao gato" usando a mesma melodia.

Por fim, como pessoa bem educada que é despede-se com "aquele braço" e parte no seu carro.

Saturday, April 02, 2005

Porquê GNU/Linux quando se pode ter Windows?

Por mais do que uma vez, foi-me feita esta pergunta à qual eu não me senti capaz de responder de um modo convincente. Depois de reflectir mais um pouco percebi porquê. O problema não está em conseguir a resposta mas sim em desvirtuar quem executa a pergunta.

Ora, vejamos as perguntas:
1) Porquê GNU/Linux quando se pode ter Windows?
2) O que é que se faz em GNU/Linux que não se possa fazer em Windows?

Estas perguntas só podem ser feitas por alguém a quem a Microsoft infelizmente conseguiu fechar os olhos e estampar um código de barras na testa. Vejamos, porquê...
Ambas partem do princípio que se pode ter Windows e que este deve ser visto de modo preferencial face a qualquer outro. Não há nada na realidade que faça uma destas duas coisas ser verdade, bem pelo contrário. Porque não perguntar:
1) Porquê Windows quanso se pode ter GNU/Linux?

Aqui sim, pode-se partir do facto de se poder ter GNU/Linux pois este é gratuito e ninguém pode questionar o meu direito a utiliza-lo seja onde fôr sem ter de prestar declarações a ninguém.
E Não... a "pirataria" não serve como argumento para se poder dizer que se pode ter o Windows gratuitamente. Apenas serve como desculpa pois como acabei de provar não há absolutamente necessidade de o fazer. Quem entrar por aí terá de responder a uma pergunta mais bicuda que é:
Porquê ter um sistema "pirateado" quando existem sistemas capazes de cumprir a tarefa gratuita e legalmente?
Agravando esta situação não esquecer que o sistema GNU/Linux é muito mais completo e traz consigo em distribuições como SuSE, Ubuntu, Fedora compilações de software de capacidades inesgotáveis e valor elevadíssimo para quem quiser ter alternativas para esses programas em Windows. Na ordem dos vários milhares de euros.

Apesar de considerar a 2ª questão menos relevante dado que também o Windows é capaz de fazer a maior parte das tarefas que um utilizador doméstico possa desejar as coisas deixam de ser verdade quando se parte para o mundo das redes, sistemas onde a segurança e a performance são argumentos a ter em conta, bem como sistemas onde a escalabilidade e versatibilidade são necessários.
Não é por acaso que sistemas como o Google, YaHoo, Amazon, shell providers não utilizam Windows. Excusado é, falar da importância e requisitos desses sistemas.

Mas para que não sejam argumentos categóricos a mostrar porquê é o GNU/Linux tem todas as vantagens que referi passo a explicar o que está na origem disso mesmo citando um excerto de uma entrevista com o icone Richard M Stallman, fundador da Comunidade GNU:
"Permitam-me fazer uma analogia entre os programas informáticos e receitas de cozinha. Existem muitos pontos em comum entre um programa e uma receita, com uma lista de etapas e regras que determinam quando acabamos ou como retroceder... No fim, obtém-se um certo resultado. Se gostam de cozinhar provavelmente trocam as receitas com os amigos e, provavelmente, modificam-nas. Se modificaram a receita e se o resultado lhes agrada e se os amigos se deliciam é possível que lhes dêem a nova versão dessa receita.
Imaginem um mundo no qual não poderiam mudar a receita porque alguém tinha decretado que era impossível modificá-la. E imaginem que, se mesmo que partilhassem essa receita com os seus amigos, seriam tratados de piratas e tudo seria feito para serem presos durante uns anos."

Esta liberdade para trocar "receitas" e modificá-las está na origem de um desenvolvimento mais rápido e de melhor qualidade só é possível num sistema aberto como o GNU/Linux.

Não tenho a liberdade para fazer tal coisa em Windows, simplesmente não posso.

Perante isto, desafio alguém para me responder:
O que é que posso fazer em Windows que não posso fazer em GNU/Linux?

The Final Package System for Slackware

Intro:
I'm almost sure this idea is not new but when i look to other distros
(not slackware) i really believe it's becoming urgent.
I'm talking about creating a Wrapper/frontend for any slackware package
manager. Yes, i mean "any". This happens because the native Slackware
package manager is very limited specially when we compare it with other
major distros. Developing another package manager featuring all of them
together would be another option but it would take much more work and
maintenance (which could lead into less quality and speed of
development).

Concept:
The idea is to create a user friendly system (GTK/ncurses) with its own
API to extend its functionality to any already existing package manager.
Then, for each package manager used (emerde, swaret, slackpkg,
slapt-get, whatever,...) we would create its own template for the main
operations (install pkg, upgrade pkg, list available pkg, ...). This
way, the system would just use the correct syntax according each package
manager and show its results in a nice gui in an higher layer where the
user doesn't need to know how things are installed, or how the system
works. I am considering on giving Advanced Options to advanced users
make that possible.

Features:
I will just list here some of the main goals of this project:
- simple GUI to simple users.
- advanced options to advanced users.
- option to build packages (using checkinstall)
- option to use deps (*)
- option to list installed packages
- option to install and remove packages
- option to get information about packages which can be installed or not
(i am considering using SPI project for that)
- Search option, including regex and wildcards...
- option to upgrade the entire system or single package(s) to newer
versions(*)
- option to load more package managers very easily (simple python
classes or XML). I'm even considering on making a system to create those
template files easily from scratch.
- Categorization of packages (*2)
- text mode usage (ncurses and command-line) (*2)
- option to update the package system (this requires the update of
one/all package managers used)

(*) - if there is any package manager loaded with support for that.

(*2) - Not a priority for technical reasons but still very important to
my porpuse.

Implementation:
My idea is to use something OO like Python with GTK, ncurses and
command-line. Simplicity, versability, power and transparency are some
of my
key words on this project. It's appearance and features will have many
things in common with y2pkg from SuSE:
http://www.suse.de/~sh/YaST2-Package-Manager/screen-shots.html
The original idea os to make this to Slackware since its KISS philosophy
makes the work much easier for me than any other distro but its support
could be available to other systems.

Ideas, support, contributions, would be very appreciated...
Please don't hesitate with questions and comments.

Thanks in advance